sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Dias de solidão


Ela parecia desligada, com aqueles brilhantes olhos negros perdidos no horizonte, eu estava bem ali a sua frente observando sua expressão tão vazia. O sol estava a pino, as ruas sem uma alma sequer, e ali naquele cômodo só eu e ela. Arriscava uma pergunta, recebia um aceno com a cabeça ou até mesmo um ligeiro sorriso angustiado como resposta.

Buscava um contato visual, fugia. Quando percebi a lágrima caiu e um som curto e baixo rasgou o silêncio, soluços presos e dolorosos. Secou seu rosto rudemente e tornou a perder-se no horizonte, agora parecia mais vazia.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Imagination, just it.

Soava como primavera, aquelas flores firmes, a tarde fresca desejando nunca acabar e eu buscava em seus olhos as respostas para tudo que explodia em meu coração. O sol seguia seu declínio mostrando-nos o fim daquela tarde, corando as nuvens levemente de rosa, e toda aquela paisagem tomava tons mais alaranjados.

O vento soprava lentamente e as árvores pareciam dançar a nossa volta, e as folhas voavam sobre o lago colocando-se em meio aos pássaros. Quando o vento tocava seus cabelos, eles se soltavam e se entregavam delicadamente aquele toque e era fabuloso te ver ali.
 

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Preciso deixar a rua me levar...

Sabe aqueles pedaços deixados sobre aquelas ruas por onde andei, aquelas lágrimas que caíram sobre aqueles lugares, sabe aqueles dias irreparáveis? Meu coração parece que bate cada vez mais forte inchando sobre meus pulmões e não permitindo que eu respire. E eu comecei a procurar por todo espaço e tempo possível, qual foi minha falha? Porque isso foi uma falha, sentir isso, causa e efeito, você erra em algum momento e isso traz uma consequência, talvez ruim como é o caso.


Eu quis me soltar dessas algemas apertadas, mas quando eu estava prestes a escapar, você jogou-me em uma cela escura e solitária. Naquele momento eu perdi o sentido de autonomia que tinha sobre mim. Eu ando por ai pensando, tentando descobrir onde que se encontra a chave que me tira desse cativeiro emocional.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Só você

Eu quis falar todas aquelas palavras engasgadas. Eu queria muito voltar e continuar andando, não foi influência da bebida, mas foi, talvez, de um amor contido.
Não sei parar de pensar no seu olhar ignorando o que eu dizia. As músicas levam o meu sono e eu digo que foi tudo um tremendo erro.
Acho que desaprendi a querer outras pessoas, só sei sentir o peito acelerado e cada vez mais apertado, as mãos tremulas que até me impediram de guiar o carro e parecer noite o dia que era para ser claro quando te vejo.
E quando meu coração dá sinais de que te esqueceu, ai peito meu, novamente me engana. Não penso em você todo tempo, mas a medida que penso basta para vir em lamento de que nada disso acaba.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Que mal é esse que se apodera?

Se quiseres saber (sei que não quer), não cai uma lágrima dos meus olhos agora, mas eu choro ainda. Faço desse meu peito, vazio do seu nada correspondente amor, cheio de esperanças. Mas não espero que olhe pra mim, a esperança é do esquecimento, esquecer-te é o que levo como norte.


Enrolo esse novelo de linhas embaraçadas, tentando colocar ordem nessa sala. Essa sala é cheia de buracos, passagens e saídas, como se fosse um labirinto, cada canto com seu enigma, e eu tento descobrir a resposta pra todo esse sentimento que me envolve e me arremessa novamente nesse berço de solidão. Mas é aquela solidão que fica quando de tanto pensar, eu fico vazia.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Só mais uma ideia vomitada

Só voltaria atrás se eu pudesse tirar esse gosto de ódio que corre em minhas veias e que sinto quando bebo do meu próprio sangue, tentando usar como veneno para matar as dores quando a lâmina corta a pele.

Predestinado ao nada.

Pensei em escrever uma carta para o regente das histórias de todas as vidas pra perguntar: qual é esse q de viver estranhamente com essas coisas inconformáveis, com essas pessoas estranhas (ou normais, não sei dizer, não posso dizer ao certo)?

Constante uso e desuso, um vai e volta... Chego a crer que debochas de mim, ou o que fazes?

“Vai escolher o que não poderá ter. Vai ter o que nem chegou a querer. Vai pensar na ferida que já sarou apenas pelo fato de que conforta saber que um dia doeu. Vai chorar sem motivos. E quer saber, seja prático e lúcido, lave suas mãos, escolha o ter como impossível, já que realmente é, escolha o querer como algo evitável, escolha o sofrer como algo esquecido.”

Creio que escreve isso tudo. Se for isso, por que não disseste antes? O tempo perdido não pode ser reavido.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Ponto de impacto

Quando algo dói, inventamos qualquer coisa diferente pra doer, menos o que realmente machuca. Quando temos vontades tentamos suprir com coisas que escondem as vontades, porém quando elas vêm à tona não temos forças, e nos descobrimos tão fracos que mal podíamos pensar o quanto somos vulneráveis

Sinto como se não pisasse em minha terra, como se tudo isso não me pertencesse, toda essa mentira mal inventada, mal dita que é viver com todas essas caras, com todos esses caras. Meu lugar parece estar além disso, abaixo ou acima, tanto faz, a questão é que não pertenço a nada disso, a toda essa sujeira na qual coloquei minhas mãos. Não sei limpar-me desse limbo.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Por que está amanhecendo se não vou beijar seus lábios quando você se for?

Sinto como se o seu gosto ainda estivesse aqui, como se o seu cheiro me perseguisse cada vez que eu respiro, como se suas mãos me envolvessem quando durmo, como se o seu olhar pudesse guiar meus passos, porque eles sempre querem me levar até você.


Se eu pudesse tocar minhas lembranças, só pra sentir novamente as mesmas sensações, que agora são apenas devaneios. Se eu pudesse tocar o sorriso que iluminava minha vida e colocá-lo dentro de um lampião, aposto como ele nunca se apagaria e eu seria completamente egoísta em querer tê-lo só pra mim.

Roubaria, também, o cheiro da sua pele, faria o mais delicioso dos perfumes e carregaria junto ao meu coração num cordão de ouro. E cada vez que o vento soprar um pouco mais forte, eu correrei para ele, para que eu possa sentir algo que mais se aproxima do toque das suas mãos.

E tudo isso na verdade são milhões de frases sem nenhuma cor.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Assim vai...

        Quando dois olhares se encontram, quando dois corpos se tocam, quando duas bocas se rendem.

Quando as palavras são soltas, quando a verdade aparece, quando as palavras e a verdade geram um fruto... a confusão.

Quando o que era sonho se torna nada, e quando nada parece sonho que se realizou, mas não foi.

Quando não existe mais uma certeza, uma idéia formada, o que fora um dia, já não é, e o que um dia não era, se torna.

Quando o essencial já está perdido, e as aparências não denunciam o que realmente deveria sentir ou talvez o que realmente sente.

Quando a vontade de ir pra um lado é mais fraca do que as opções diárias.

Quando o que era opção se torna apenas um buraco, um pedaço incompleto de uma história que talvez pudesse dar certo.



Quando o que parecia terminar em vitória termina em derrota.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Fabricando máscaras

Esconde no seu seio sua ignorância
Bem eu sei o que queres, que se queres não o faz. Fez do seu pecado lembranças e guardou-as num cálice amargo de inseguranças.
Revela seu desejo, faz dele loucura, insanidade que tem cura e que mascara seu anseio.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Esquecer e viver

Amarro a agonia

no passado

Trago a alegria

do meu lado

Pra que pensar na infelicidade?

Feliz quem goza da liberdade

Pra que chorar uma paixão

vivendo mais um dia em vão?

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

aquela tarde.

Quando o sol no final da tarde tocou sua face

Veio um sorriso de um rosto iluminado

Que o mais duro dos corações cairia abobado

Nem a mais bela das músicas que meu violão tocasse

Nem a entonação da voz mais suave que aqui chegasse

Nem o poema mais encatador que lido fosse

Nada seria capaz de explicar

O quanto esse momento teve a minha alma abalado

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Ai a vida...

Se eu pudesse enganar o tempo e voltar atrás
Voltar onde eu quisesse e não errar mais
Sem sentir a desgostosa falta de perdão
E secar de alguns lábios o sabor do não

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

The same mistake..

Percebemos tarde que abraçamos um mundo maior que alcance dos braços. Quando estragamos os momentos findando de forma confusa, nos perdemos porque fazemos outros se perderem. Eu sequei as lágrimas do meu ego. Eu sequei as lágrimas, da dor que cravei nas veias te fazendo chorar. I’m so sorry about all.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Apenas mais uma de piegas

Quero cultivar teus doces beijos em um enorme pomar para que todos os dias eu possa me esbanjar de ti.

Que teu cheiro venha me invadir com uma sensação inebriante e sob a tua sombra eu possa me aconchegar

e me sentir protegida.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Seu singelo ser (Somebody in a red sweatsuit)

Sorri como um ser intocável

O que as vezes parece indiferança

De repente revela facetas

Que se escondem para chorar

E se mostram sorridentes a nós

A vida de lamúrias não se faz

É tão radiante que alegra

Frescas ficam as tardes de verão

Compõe as flores da primavera

Vê beleza nas caídas folhas do outono

O inverno se torna uma quimera

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Fantasiando

Eu olho pra você como se olhasse a última preciosidade em minha vida, eu olho como se nada mais importasse, já não posso dormir, já não posso falar pra você, com você. Eu vejo seus olhares vazios vindo em minha direção, e tento imaginar seus pensamentos no espelho de olhos secos.

Você foge, se esconde, não se rende, como pode ser tão duro consigo? Meu intimo grita um amor que quer existir, que quer viver, reagir. Eu sento ao seu lado e esqueço tudo pra ficar ali só observando.

A clareza dos fatos me diz novamente que eu andei por caminhos tortos, se eles me trouxeram até aqui, novamente estou amando erroneamente. Mas quando olho sua sensibilidade, sua fragilidade eu não consigo achar o erro, meu coração desaba apaixonado. E eu quero lutar todas as suas batalhas, eu quero me perder em todos os seus caminhos, para que no final sejamos apenas eu e você.

Quando volto ao seu lado, me permito um amor engasgado. Me interno em meros ensaios. Remeto-me a culpa de ver-te com um outro alguém, sem nem ao menos ter tomado coragem em dizer-te o quanto te quero.

domingo, 4 de julho de 2010

Do riso ao pélago


     Eu andava sob aquela fininha chuva, eu a vi desenhar seu corpo lá de longe, pude ver que era você; eu queria correr, eu queria chamar você, eu queria abraçar você, e então hesitei, imóvel, pude ver então, que não estava só. Meu queixo, que tremia com o frio, endureceu, já não sabia se o que escorria sobre minha face eram as àguas da chuva ou as dos meus olhos.   
     Comecei a perceber que meus olhos já estavam chuvos como as nuvens, as nuvens chorosas como meu coração. Um calor invadiu- me, ou meu corpo expeliu- me, mas sei que não podia sentir nada além do que palavras não são passíveis de dizer, de explicar.
     Via aqueles dois próximos, seus rostos se desenhando cada vez mais visíveis, cada vez mais reconhecíveis. Aqueles dois, e eu. Implorava para que minhas pernas me obedecessem, mas elas pareciam não pertencerem a mim, pedia em meu silêncio para que passassem sem se darem conta de quem estava ali.
     Desisti de pensar, de mandar meus membros mexerem, e o frio me invadiu novamente, eu tremia, chorava, soluçava, e aqueles dois passaram. A mim coube apenas esquecer.

sábado, 26 de junho de 2010

O que não salva, padece

Sobra um certo asco, sobra um certo vazio ou pode ser que esteja cheio demais, cheio do que deveria estar vazio e vazio do que deveria estar cheio. Sobra uma podridão, uma falta de ser, uma falta de ter, uma falta de prazer. 

Deixa, deixa que o vento leve toda a sujeira, limpá-la é muito doloroso. Eis que não há ideal algum, eis que suja as mãos nas próprias palavras, se perde logo depois de achar que estava certa, deveras nem certeza há. Pára, para ver a vida que passa, ai pensa estar vivendo, mas parou, morrendo... e não vivendo, sobrevive até que tudo sufoca.
Morrendo... e não vivendo.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

13/05/2010

Ando tão calma e venho agraciada
Com graça e gozo apenas agradecer
Sendo mais do que eu esperava
Quando a vi de mim se compadecer

Até quando esqueci-me abandonada
Pude sorrir com seu parecer
Quando a tristeza me acanhava
Você estava a me reerguer

Perdoe minha simplicidade
Pois tarde me pus a escrever
Que um dia será saudade
Quando nunca mais a ver

domingo, 20 de junho de 2010

Um grito que ninguém ouviu


Sentou-se sobre a beira da janela, olhou todas aquelas pessoas seguindo rumo às suas casas. Sentiu a brisa tocar suavemente sua pele, respirou fundo e começou a lembrar dos velhos tempos. Suspirou… ai como era feliz – como era -, agora aquele sentimento parecia o único a lhe dar paz, aquela escolha parecia a sua última saída – sua única.
Olhou para o quarto e viu todos os seus objetos. Como era bom quando era apenas um garotinho, sem pensar no amanhã, sem se defender do hoje, sem se  arrepender do passado. Quanta saudade de quando batia figurinhas na rua e jogava bolinhas de gude. Lembrou de quando tinha sete anos e aprendeu a andar de bicicleta, como seu pai não tinha dinheiro, teve que aprender a andar com a do vizinho; no seu aniversário de oito anos, seu pai comprou-lhe uma bicicleta azul, não era nova, mas era tudo o que ele queria, como era feliz – como era.
Lembrou de quando completou o ginásio, durante a formatura  a menina que ele amava – o doce amor de um adolescente – o beijou, seu primeiro e inesquecível beijo. Quando saiu do colégio, recebeu seu diploma de conclusão e passou no curso de engenharia civil em uma faculdade de São Paulo, o sorriso de seu pai ainda tão presente em sua memória que poderia até desenhar com perfeição aquele momento, ele falava com orgulho que tinha um filho engenheiro. Ai! Como era feliz – como era.
Depois de concluir o curso de engenharia civil, já se viu sem os pais que morreram em um acidente. Morar só, parecia a cada dia mais sufocante. Vivia em meio a tantas pessoas, mas vivia tão sozinho consigo, beijava tantas pessoas, mas não sentia nada por ninguém; sua essência parecia morta. Pensou em casar-se, porém se viu desapaixonado. Tinha tudo, quando abria as mãos só via calos, quando sorria só via tristeza, tinha tudo, seus amigos amavam seu dinheiro, quando doente havia uma pessoa ao seu lado – recebia, no entanto, para estar ali – tinha tudo… como foi feliz – como foi.
Tornou a observar as pessoas, quantas daquelas eram feliz? Se perguntava, quantas? Queria saber se alguém ali já pensou em algum momento colocar-se nessa situação na qual se pôs. São muitos andares, todos são tão pequenos lá embaixo, todos se perdendo dia após dia em suas loucuras. Tentava imaginar como seria observar 15 andares passando, queria pousar como uma pequenina pena no chão. Tudo se organiza e forma um ser, depois tudo se desorganiza e forma um louco sedento por mais a cada dia, mas parecia que os dias iam dando menos. Como foi feliz – como foi.
Esse era o momento, soltou-se, tão livre… aquela sensação podia nunca acabar. Muitas pessoas pararam pra ver, ali acabou mais um perdido em sua loucura, perdido… só mais um de muitos perdidos.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Escritos Redundantes

Só de ver-te minhas pernas desfalecem
Sentir-te é o capricho do impossível
Ouvir-te me acalma e desespera
E já não sei se minh'alma mais se agita ou se aquieta
Compreender esse sentimento deixo aos sábios
Desfrutar dele deixo aos oportunos
Platonizá-lo e eternizá-lo...
Isso eu o faço
Dizem que é amor, dizem que é paixão
Mas ninguém sabe o que diz meu coração
Dizem que é uma falta, uma carência
Quem sabe não é só querência?!
Às vezes te olhando, você parece não existir
Fecho os meus olhos e abro, você ainda está ali
Busco olhar em teus olhos, coração acelerado
Percebo então que o tal sentimento não tinha acabado

domingo, 13 de junho de 2010

Quando vi Júpiter e líquens


Suba lá e veja como é lindo, vamos suba… saia dai e vá, não importa o quanto dói, amanhã, eu prometo… não vai doer mais. Faça tudo o que estiver ao seu alcance, faça-me sorrir. 
Achei graça quando a vi aparecer linda, sorri quando sorriu para mim, abracei tão forte que parecia que nunca mais ia embora.


Sonhe mais, sonhar nem paga mesmo, delire nas coisas simples porque elas se vão e o que sobra é só o resto. Entenda, nunca está totalmente sozinha, apenas se quiser ser só.

sábado, 12 de junho de 2010

Hoje é o ápice

Hoje amanheceu, nem imagino como foi a manhã, mas sei que essa tarde começou ensolarada. Mas eu continuo aqui trancada, não quero ver nem ouvir ninguém... só quero pensar, até agora eu pensei bastante e pude descobrir que sempre estrago tudo com todo mundo, não sei ser melhor ou boa o suficiente apenas para o que me faz bem.


Cansei de não saber o que fazer. Às vezes da vontade de correr, correr até a hora que não puder mais e quando eu cair de cansaço, que alguém me segure e apenas me diga que tudo está bem, que tudo está no seu devido lugar. Cansei de lutar uma guerra dentro de mim na qual eu já estou derrotada, de levantar todos os dias e ver que me sinto sempre assim, sempre sem saber onde é meu lugar.

Queria morrer todos os dias e renascer, e voltar a sonhar, sorrir com alegria, e ter idéias loucas, que eu tenha para o que viver, aprenda a amar de verdade, possa marcar mesmo que bem pouquinho o dia de alguém, não preciso mudar o mundo, só deixar minha marquinha boa.