segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Preciso deixar a rua me levar...

Sabe aqueles pedaços deixados sobre aquelas ruas por onde andei, aquelas lágrimas que caíram sobre aqueles lugares, sabe aqueles dias irreparáveis? Meu coração parece que bate cada vez mais forte inchando sobre meus pulmões e não permitindo que eu respire. E eu comecei a procurar por todo espaço e tempo possível, qual foi minha falha? Porque isso foi uma falha, sentir isso, causa e efeito, você erra em algum momento e isso traz uma consequência, talvez ruim como é o caso.


Eu quis me soltar dessas algemas apertadas, mas quando eu estava prestes a escapar, você jogou-me em uma cela escura e solitária. Naquele momento eu perdi o sentido de autonomia que tinha sobre mim. Eu ando por ai pensando, tentando descobrir onde que se encontra a chave que me tira desse cativeiro emocional.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Só você

Eu quis falar todas aquelas palavras engasgadas. Eu queria muito voltar e continuar andando, não foi influência da bebida, mas foi, talvez, de um amor contido.
Não sei parar de pensar no seu olhar ignorando o que eu dizia. As músicas levam o meu sono e eu digo que foi tudo um tremendo erro.
Acho que desaprendi a querer outras pessoas, só sei sentir o peito acelerado e cada vez mais apertado, as mãos tremulas que até me impediram de guiar o carro e parecer noite o dia que era para ser claro quando te vejo.
E quando meu coração dá sinais de que te esqueceu, ai peito meu, novamente me engana. Não penso em você todo tempo, mas a medida que penso basta para vir em lamento de que nada disso acaba.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Que mal é esse que se apodera?

Se quiseres saber (sei que não quer), não cai uma lágrima dos meus olhos agora, mas eu choro ainda. Faço desse meu peito, vazio do seu nada correspondente amor, cheio de esperanças. Mas não espero que olhe pra mim, a esperança é do esquecimento, esquecer-te é o que levo como norte.


Enrolo esse novelo de linhas embaraçadas, tentando colocar ordem nessa sala. Essa sala é cheia de buracos, passagens e saídas, como se fosse um labirinto, cada canto com seu enigma, e eu tento descobrir a resposta pra todo esse sentimento que me envolve e me arremessa novamente nesse berço de solidão. Mas é aquela solidão que fica quando de tanto pensar, eu fico vazia.